Prestação da casa própria pela Caixa pode cair até 13%

Uma nova redução de juros e um aumento no prazo de pagamento são as novas armas da Caixa Econômica Federal para tornar o crédito imobiliário mais atraente para famílias com renda mensal acima de R$ 5.400. O banco anunciou, nesta terça-feira, uma queda nas taxas para até 7,8% ao ano. Além disso, vai passar de 30 para 35 anos o prazo máximo para quitar o financiamento. Com as mudanças, o valor da prestação poderá cair até 13%.
As novas regras começam a valer para os contratos assinados a partir da próxima segunda-feira, dia 11. As alterações serão efetuadas para os financiamentos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) — para unidades de até R$ 500 mil — , as taxas, que hoje são de 9% ao ano, serão reduzidas para 8,85% ao ano para quem não é cliente, mas poderão chegar a 7,8% ao ano, dependendo do grau de relacionamento que o cliente tem com a Caixa. No financiamento fora do SFH, os atuais juros de 10% serão reduzidos para 9,9% ao ano, a partir de segunda-feira, para todos os clientes. Dependendo do relacionamento que a pessoa tenha com a Caixa, essa taxa pode chegar a 8,9% ao ano.

Taxas menores para contas-salário
O novo prazo de 35 anos para pagar vai valer para todos contratos de financiamento assinados a partir da próxima segunda-feira. No entanto, os juros mais baixos serão oferecidos para quem receber seu salário pela Caixa, segundo a superintendente regional do banco no Rio, Nelma Souza Tavares.
Vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte disse que o prazo de 35 anos é o maior já estabelecido no país. Ainda de acordo com ele, essas melhorias poderão ser estendidas para o crédito de imóveis construídos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mas o Conselho Curador do fundo precisará autorizar isso.
De 3% a 4% do crédito habitacional está financiado no prazo máximo vigente até então, de 30 anos, que ainda vale para os financiamentos com recursos do FGTS.

Fonte: Jornal Extra

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