Universidades: Senado aprova criação de 77 mil vagas

O plenário do Senado aprovou, na última quarta-feira, o Projeto de Lei 36/2012, que cria 77.178 vagas — sendo 71.589 efetivas e 5.589 comissionadas e em funções gratificadas — nas instituições federais de ensino, como universidades e escolas técnicas. O texto, de autoria do Poder Executivo, já havia passado pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Educação, Cultura e Esporte da Casa. As vagas devem ser preenchidas até 2014. O projeto será enviado à sanção da presidente Dilma Rousseff.

São 19.569 postos de professor de ensino superior, 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico e 27.714 de cargos técnicos administrativos, além de 1.608 vagas de direção e 3.981 funções gratificadas.

O relator da matéria na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Roberto Requião (PMDB-PR), afirmou, em seu voto, que a ampliação do quadro de pessoal das instituições federais de ensino é uma das “mais expressivas” já feitas no setor.

Ainda de acordo com o senador do PMDB, a medida vai imprimir eficácia a dois programas do governo federal: o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).

Fonte: Jornal Extra

BB reduz juros para taxas de crédito imobiliário em até 21%

Decisão contempla também novos clientes e beneficia aqueles que pagam contas em dia

RIO – O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta sexta-feira um novo modelo de composição de taxas para crédito imobiliário que pode reduzir os juros em até 21% para atuais e novos clientes. Segundo a instituição, para aqueles que pagarem suas prestações em dia, a redução na taxa será expandida em 0,5 ponto percentual. Outro 0,5 ponto percentual de redução na taxa poderá ser obtido com a manutenção da conta salário no BB.

Para aquisição de imóveis de até R$ 500 mil, por exemplo, a taxa de juros foi reduzida de 10% ao ano + TR para 8,9% ao ano + TR, para todos os clientes do Banco. Com o pagamento das prestações em dia, a taxa cairá para 8,4% ao ano + TR.

Se o cliente tiver conta-salário no Banco do Brasil, a taxa será ainda menor, resultando em 7,9% ao ano + TR, uma queda de 21% de redução. Em um financiamento de R$ 240 mil, em 300 meses, a economia gerada para o cliente poderá ser de até R$ 2.272,00 no primeiro ano e de aproximadamente R$ 28.000,00 no total.

O cálculo da bonificação é automático e será realizado mensalmente, não sendo necessária nenhuma ação por parte do cliente.

Fonte: O Globo 

Preço do pão subirá 5% por causa da alta do dólar

Segundo indústria de panificação, tonelada da farinha importada encareceu US$ 40

RIO — O preço do pão deve subir, em média, 5% ao longo das próximas semanas, puxado pela alta da farinha, anunciou a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip). O ingrediente, que representa metade do custo de produção de um pão francês, está atrelado ao dólar, que registrou valorização superior a 6% em maio frente ao real.

— As padarias não vão mais conseguir manter o preço como está, pois o valor da farinha já subiu de 10% a 12% nas últimas semanas por causa da alta da moeda americana — disse o presidente da Abip, Alexandre Pereira, acrescentando que o preço médio do pão não sobe há um ano e hoje está em R$ 6,80, o quilo. — Para a gente, aumento é sempre muito ruim, pois o consumo cai logo em seguida de forma proporcional.

Segundo a Abip, o preço da tonelada de trigo importado sofreu uma elevação de quase US$ 40 com a alta recente do dólar. A associação disse ainda que o preço do produto só não aumentará mais porque o governo prorrogou por mais um ano a isenção do PIS/Cofins que incidia sobre os derivados do trigo.

Para o setor, o encarecimento prejudica sua estratégia de fazer o brasileiro consumir mais pão. De acordo com a Abip, o brasileiro consome 33,5kg por ano, enquanto os argentinos consomem mais de 90kg.

Como o preço do pão não é tabelado, o aumento deve variar de acordo com a padaria, lembrou Alexandre Pereira.

Fonte: O Globo

Ministério da Ciência e Tecnologia abre concurso para 510 vagas

Remunerações podem chegar a R$ 9.157,15 para nível superior e R$ 2.705,38 para nível médio

RIO - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu concurso para o preenchimento de 510 vagas em cargos de níveis médio e superior. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 26 deste mês e 16 de julho, no site do Cespe/UnB. As taxas de inscrição são R$ 64 e de R$ 87.

Do total de vagas, 176 são destinadas aos cargos de analista em ciência e tecnologia pleno 1 (92 vagas) e tecnologista pleno 1 (84 vagas), ambos de nível superior. Além da graduação superior, os candidatos devem ter mestrado ou três anos de experiência em atividade relacionada com as atribuições de cada cargo. A remuneração pode variar entre R$ 3.884,92 e R$ 9.157,15, dependendo do grau de especialização do candidato e da gratificação de desempenho.

As 334 vagas de nível médio são para os cargos de assistente de ciência e tecnologia 1 (330 vagas) e técnico 1 (quatro vagas). Os postos também exigem, além do diploma de nível médio, conhecimentos específicos e experiência na execução de tarefas inerentes ao apoio administrativo e técnico. Para esses cargos, a remuneração pode variar entre R$ 1.885,33 e R$ 2.705,38, dependendo da gratificação de desempenho.

Os candidatos serão selecionados por meio de provas objetivas, provas discursivas e avaliação de títulos. As etapas do concurso serão realizadas nas 26 capitais e no Distrito Federal. As provas objetivas e discursivas para todos os cargos estão previstas para 26 de agosto de 2012.

Fonte: O Globo

Nova poupança começa a valer a partir desta quinta-feira em todo país

Redução da Selic para 8,5% ao ano ativa atual regra para caderneta que tem menor rendimento da história. Copom reduz taxa básica de juros ao menor patamar em 13 anos


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 8,5% ao ano. O corte de 0,5 ponto percentual rebaixou o índice ao menor patamar desde 1999, quando a atual política monetária foi adotada. Com a medida, passa a valer a nova regra de remuneração da caderneta de poupança. A decisão do corte foi unânime e já era esperada pela maioria dos analistas de mercado.

Os depósitos em poupança feitos a partir de hoje terão uma nova fórmula de remuneração. A nova regra determina que quando a Selic ficar em 8,5% ou abaixo deste índice, a caderneta mudará e novos depósitos serão calculados com base em 70% da Selic, acrescidos da Taxa Referencial (TR).

Se a taxa básica de juros se mantiver acima de 8,5%, vale o cálculo antigo, inclusive para as novas poupanças, que continuarão a ter uma correção de 6,17% ao ano mais TR.

Rendimento - Com a Selic em 8,5% ao ano, os poupadores vão passar a receber 5,95% ao ano de remuneração, de acordo com o diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira. Ou seja, os depósitos feitos até ontem vão ter rendimento maior que o das novas aplicações. Para Oliveira, apesar da redução dos ganhos com a poupança, a alteração na regra de remuneração era necessária e traz benefícios. 

“A mudança beneficia todos que poderão fazer operações de crédito com taxas mais baixas e, agora, é possível que os juros continuem caindo”, disse o diretor da Anefac.

Motivos - O objetivo da alteração da poupança é evitar a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança, com uma Selic menor. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida. Com a queda da Selic, um fundo de investimento podia pagar menos do que a caderneta.

Com isso, para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança.

Com as alterações, os bancos passaram a emitir novos extratos com os saldos das cadernetas de poupança, para permitir aos clientes diferenciar os depósitos pelas novas regras e os antigos. A caderneta de poupança continua isenta de Imposto de Renda.

Fonte: O Fluminense

Convenção internacional Rio+20 terá a presença de 102 chefes de estado

Instalações do evento no Riocentro, têm capacidade para receber até 38 mil pessoas diariamente e vai contar com delegações de 176 países, garante o ministro Aguiar

A poucos dias da entrega do Riocentro à Organização das Nações Unidas (ONU), que ficará responsável pelo local até o fim da Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, 102 chefes de Estado e de Governo confirmaram presença no evento, segundo o secretário nacional de organização da conferência, ministro Laudemar Aguiar. Segundo ele, o encontro vai contar com delegações de 176 países, além de representantes de agências internacionais e de organismos da ONU. 

Aguiar destacou que as instalações do evento têm capacidade para receber até 38 mil pessoas diariamente, incluindo as 5 mil que trabalharão em diversos setores, como organização e segurança. Cerca de 2 mil homens, entre militares das Forças Armadas, agentes e delegados da Polícia Federal, equipes do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Polícia Militar, trabalharão nos dias do evento, apoiando a ONU.

Durante três dias de treinamento, 80 policiais federais e 40 membros do Batalhão de Choque da PM realizaram simulações de situações de risco para garantir o sucesso do esquema de segurança no período da conferência. Eles estiveram empenhados no treinamento que priorizou a simulação da visita de um chefe de estado estrangeiro à cidade, que contou ainda com o apoio de peritos antibombas e cães farejadores.

Ontem, foi criada a Subsecretaria Extraordinária de Grandes Eventos (SSEGEV) da Secretaria de Estado de Segurança, com o objetivo de coordenar o trabalho de planejamento e preparação para atender as demandas de atuação qualificada durante os grandes eventos internacionais programados para os próximos anos no Rio. O subsecretário da pasta é o delegado da PF Roberto Alzir Dias Chaves.

Fonte: O Fluminense