Com desigualdade, IDH-D do Brasil cai 19%, aponta nova metodologia do PNUD

Terça-feira, 27 de julho de 2010

As condições de vida desiguais no Brasil corroem quase 1/5 do padrão de desenvolvimento do país, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo PNUD. O estudo traz o cálculo do IDH-D (Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade) que “penaliza” as diferenças de rendimentos, de escolaridade e de saúde. O IDH brasileiro cai 19% quando, em vez de levar em conta as médias nacionais como ocorre geralmente, considera essas disparidades. Ajustado de acordo com o mesmo método, o índice da América Latina e do Caribe tem queda semelhante (-19,1).

Os dados estão no Relatório Regional sobre Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe 2010, intitulado “Atuar sobre o futuro: romper a transmissão intergeracional da desigualdade”. A publicação constata que a desigualdade na região é alta, persistente e ocorre em um contexto de baixa mobilidade social.

O texto aborda o fosso entre vários grupos (homens e mulheres, zona rural e urbana, brancos e negros/índios) e sob vários aspectos, mas a medida mais sintética apresentada é o novo IDH. A metodologia que “pune” os locais mais desiguais já havia surgido em pesquisas do PNUD no México e na Argentina, mas é a primeira vez que é aplicada para uma região do globo.

O novo índice não pode ser comparado ao divulgado nos relatórios internacionais, pois usa indicadores diferentes (veja quadro ao lado). No estudo para a América Latina, o PNUD desenvolveu um IDH parecido com o original, levando em conta as médias de cada país, e depois o ajustou de acordo com a desigualdade, dando maior peso aos domicílios que estão na parte mais baixa da escala social. Os aspectos considerados foram os mesmos do IDH tradicional: renda, educação e saúde.

Num cenário em que se dá grande ênfase à disparidade, os países mais penalizados foram Nicarágua (em que o IDH-D é 47,3% menor que o IDH), Bolívia (-41,9%), Honduras (-38,4%) e Colômbia (-26,9%). Isso significa que, nessas nações, o “custo da desigualdade” é maior. Na outra ponta estão Uruguai (-3,9%), Argentina (-5,9%) e Chile (-6,5%). Os dados são de 2005 a 2008, de acordo com o país.

No Brasil, de acordo com cálculos baseados em números de 2008, o IDH "tradicional" é de 0,777, e o IDH-D, 0,629. No ranking dos dois índices o Brasil fica em oitavo na América Latina, embora a distância para o nono (República Dominicana) recue de 0,044 para 0,031 ponto.

A desigualdade de renda é a que mais pesa sobre o IDH brasileiro ajustado (queda de 22,3%), seguido de educação (-19,8%) e saúde (-12,5%). Na América Latina a tendência é a mesma, mas com intensidade menor (queda de 18,8% na dimensão renda, 16,6% em educação e 12% em saúde).

Problema persistente

Esses dados demonstram que as disparidades, além de serem um problema por si mesmas, têm efeitos graves no padrão de vida das pessoas. Na América Latina, o problema adquire contornos mais dramáticos por ter sobrevivido a uma série de políticas públicas ao longo das últimas décadas — desde as de perfil mais intervencionista, como nos anos 50, até as reformas de mercado nos anos 80 e 90. “A desigualdade de rendimentos, educação, saúde e outros indicadores persiste de uma geração à outra, e se apresenta num contexto de baixa mobilidade socioeconômica”, afirma o relatório.

Isso se deve, em parte, ao fato de que “a desigualdade produz desigualdade”. O texto salienta, no entanto, que não são apenas as condições nos domicílios que determinam a perpetuação. Há fatores que emperram as políticas públicas destinadas a deter o fosso social, como “a baixa qualidade da representação política, a debilidade das instituições, o acesso desigual à influência sobre a elaboração e a aplicação das políticas específicas e as falhas institucionais que resultam em corrupção e captura do Estado”. Esses problemas “contribuem para que a dinâmica política reforce, em vez de evitar, a reprodução da desigualdade”.

O estudo defende, porém, que é possível, sim, “romper o círculo vicioso”. Para isso, são necessárias políticas que mirem a própria desigualdade. No prefácio, por exemplo, o diretor do PNUD para a América Latina e o Caribe, Heraldo Muñoz, afirma que o combate à pobreza deve permanecer como estratégia central dos programas sociais, mas que “é preciso ir além: a desigualdade por si mesma é um obstáculo para o avanço no desenvolvimento humano, e sua redução deve incorporar-se explicitamente na agenda pública”.

O relatório propõe políticas públicas que tenham alcance (que cheguem às pessoas que precisam), amplitude (que contemplem o conjunto de fatores que perpetuam o problema) e apropriação (as pessoas devem sentir-se e ser agentes de seu próprio desenvolvimento). As intervenções públicas, sustenta o documento, devem fundamentar-se “numa clara definição das coalizões políticas que as tornem viáveis”, devem fazer uma análise detalhada das restrições que enfrentarão (limitação de recursos, por exemplo) e devem reforçar a cidadania, adotar regras de transparência e prestação de contas.

Bispos do Rio de Janeiro divulgam orientações sobre as eleições

Quarta-feira, 21 de julho de 2010

Os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (estado do Rio de Janeiro, divulgaram, no início da semana, uma nota contendo orientações e critérios para as eleições de outubro. Segundo os bispos, o eleitor deve votar em candidatos que defendam a dignidade da pessoa humana e a vida, a família, a liberdade de educação. Lembram, ainda, os princípios da solidariedade e da subsidiariedade e o compromisso com a cultura da paz.

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
O Brasil está vivendo um momento peculiar – oportunidades e dificuldades – na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política.

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apoia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denuncia distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos ferem os princípios que norteiam a doutrina social cristã. O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão. Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.

1. O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto, de exploração e mercado de menores, de eutanásia e qualquer forma de manipulação genética.

2. O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.

3. O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre Brasil e Santa Sé.

4. O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.

5. O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.

6. Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.

Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apoiem os candidatos.

O trabalho político, ao quais todos são chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em consequência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.

OS BISPOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Regional LESTE 1 da CNBB

Adolpho Konder lança campanha a Deputado Federal

Domingo, 18 de julho de 2010

Esperança! Isto foi o que se viu nos olhos de aproximadamente mil pessoas que compareceram hoje (17/07) ao Clube Mauá, no Centro de São Gonçalo, para o lançamento da candidatura de Adolpho Konder (DEM) a Deputado Federal. Ao lado da Prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset (PDT) e do candidato a Deputado Estadual, Márcio Panisset (PDT), Konder oficializou e deu o ponta pé inicial a sua campanha. Esta é a primeira vez que o candidato participa de uma eleição. A carreira política de Konder está ligada a São Gonçalo, onde foi Chefe de Gabinete da Prefeita Aparecida Panisset e Secretário Municipal de Desenvolvimento Social. O candidato a Deputado Federal foi um dos responsáveis por trazer investimentos do PAC para a cidade e aos 36 anos de idade, Adolpho Konder, se lança como um novo caminho para o desenvolvimento do município.

Durante seu discurso, o candidato ressaltou que é preciso trazer mais recursos para São Gonçalo e que o papel de um Deputado Federal atuante é buscar recursos junto ao Governo Federal para promover melhorias na vida da população. De acordo com Konder, se eleito, suas prioridades serão: as obras da linha 3 do Metrô, que ligará Niterói, São Gonçalo e Itaboraí ao Rio de Janeiro, possibilitando que a cidade tenha um transporte de massa mais rápido e eficiente; Habitação, pavimentação e saneamento; isso sem contar com a qualificação profissional do cidadão gonçalense, que deve estar pronto para o mercado de trabalho, sobretudo, com a implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo construído em Itaboraí, cuja previsão para iniciar as atividades é 2012. Para Konder, mais do que nunca, está é a hora da cidade se preparar para um novo tempo.

“É hora de pensar na educação do cidadão, na sua capacitação profissional. Vivemos um grande momento e nossos jovens precisam estar qualificados para esta demanda. Outra batalha que nós pretendemos travar é com relação à construção da linha 3 do Metrô e eu vou brigar muito para que essa obra não fique no papel. Sabemos também que existem ainda outras questões importantíssimas como o saneamento básico e a habitação, estas demandas também serão priorizadas”, concluiu Konder.



Projovem de São Gonçalo está com inscrições abertas

Sábado, 17 de julho de 2010

A Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS) de São Gonçalo está com as inscrições abertas para o Programa Projovem. As vagas são para jovens de 15 a 17 anos, que poderão participar de oficinas culturais e esportivas, debates sobre temas da atualidade, passeios culturais, formação inicial para o mundo do trabalho, entre outras atividades.

As inscrições poderão ser feitas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), sendo necessários os seguintes documentos: número do Nis (Inscrição Social) e cartão do Bolsa Família. As aulas são dadas em ônibus espalhados pela cidade. Já existem cerca de 25 coletivos em seis bairros, com capacidade para atender a cerca de 40 jovens cada um.

"No total, já temos 575 jovens inscritos, com meta de expansão para 1800 jovens nos bairros Vista Alegre, Jardim Catarina, Salgueiro, Neves, Vista Alegre e Tribobó", afirmou o secretário de Desenvolvimento Social Pedro Veiga.

No dia 26 de julho haverá uma grande inauguração do mais novo Pólo no Porto Velho, na Rua Gumercindo Siqueira, n°89, Porto Velho, São Gonçalo. O secretário afirma que a meta é inaugurar mais 74 coletivos para atender a uma demanda ainda maior de jovens.

As atividades são feitas no horário contrário ao da escola e com o acompanhamento de orientadores sociais, oficineiros de dança, grafiteiros e professores. O programa também é voltado para jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas.

‘O desenvolvimento sustentável é a solução’

Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

Entrevista para o Jornal O SãO GONÇALO, em 15/07/2010 :

Sem nunca ter participado de uma eleição, o ex-secretário de Desenvolvimento Social de São Gonçalo, Adolpho Konder (DEM), vai debutar disputando uma vaga de deputado federal nas eleições de 2010. Além de integrar o primeiro escalão municipal, Konder também foi chefe de gabinete da prefeita Aparecida Panisset (PDT) e foi um dos responsáveis por trazer investimentos do PAC para a cidade. Mais maduro, Adolpho Konder apontou a qualificação do cidadão gonçalense e as obras da Linha 3 do Metrô como suas prioridades em Brasília.

OSG - Como São Gonçalo pode se preparar para receber os investimentos?

AK - São Gonçalo vive hoje um novo momento, que é o econômico. Com a chegada do Porto de Itaoca e do Comperj temos que pensar muito na educação do cidadão e também na sua formação profissional. Dar a garantia de que o povo daqui será o grande beneficiado desses investimentos e que atenda a demanda de empregos que são gerados. São Gonçalo precisa de desenvolvimento sustentável, em especial nas áreas carentes.

OSG - Qual problema de São Gonçalo e região que o senhor pretende priorizar caso seja eleito?

AK - Temos que continuar batendo na tecla da Linha 3 do Metrô. Quem vem acompanhando os estudos sabe que a etapa que liga o Rio a Niterói tem toda uma dificuldade de engenharia, por conta da construção de túneis, mas isso não se aplica a parte que liga Niterói a São Gonçalo e Itaboraí. Vemos que a Barra já está recebendo a Linha 4. Ela é importante, mas São Gonçalo não pode ficar sem um transporte de massa, ainda mais com a chegada de todos esses investimentos na região. Eu vou brigar muito para que essa obra saia do papel. Mas não podemos descuidar e outras questões importantes como a preocupação com o saneamento básico. Temos que levar mais água tratada e esgoto para a população, com a construção de casas populares.

Fonte: Jornal O São Gonçalo.

TRF-2 garante continuidade das obras do Complexo Petroquímico do Rio

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região rejeitou recurso do Ministério Público Federal para suspender as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O MPF tentou reverter decisão anterior que validou o processo de licenciamento ambiental do Comperj feito pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio (Inea).

O tribunal entendeu que, ao contrário do alegado pelo MPF, não é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a competência para fazer o licenciamento. O critério determinante do nível federativo em que um empreendimento deve ser licenciado é o da área de influência direta do impacto ambiental, de acordo com a decisão. Como os impactos ambientais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro estarão circunscritos aos limites territoriais do estado, é indiscutível, portanto, a competência do órgão estadual para promover seu licenciamento ambiental.

O TRF-2 também não considerou a alegação do MPF, de que teria havido fracionamento da avaliação dos impactos ambientais, sem evidências consistentes da ocorrência de prejuízos ecológicos, suficiente para suspender as obras.

Previsto para entrar em operação em 2013, o empreendimento vai gerar uma economia de divisas para o país e prevê a geração de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos. Com informações da Assessoria de Imprensa da PGE-RJ.

1ª SEMINÁRIO DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES EM SÃO GONÇALO

Quarta-feira, 14 de julho de 2010

O município de São Gonçalo vai promover, nos dias 15 e 16 de julho, no Teatro Carequinha, o I Seminário de Políticas para as Mulheres com o tema “A visão multidisciplinar do universo feminino”.

“A proposta do seminário é levantar à discussão sobre questões que afetam a saúde da mulher, entre elas a dependência química e a sexualidade feminina”, comentou a secretária de Integração, Regina Célia Leal.

O evento contará com importantes palestrantes, como as assistentes sociais Maria Franco e Isabel Lopes, os médicos psiquiatras Frederico Vasconcellos e Magda Vaissman, e a professora doutorada em Geografia, Satiê Mizubuti.

Os interessados devem se apressar, pois as inscrições para o seminário serão encerradas nesta quarta-feira (14/07). Ainda existem vagas, e podem ser preenchidas através do telefone 3262-3580, pelo e-mail semindecon@hotmail.com ou na sede da Secretaria Municipal de Integração e Políticas para as Mulheres, na Rua Uriscina Vargas, 36 – Alcântara (frente ao 7º BPM).

SERVIÇO:

Evento: I Seminário de Políticas para as Mulheres
Data: 15 de julho (13h às 18h) e 16 de julho (09 às 13h).
Local: Teatro Carequinha (Escola Municipal Ernani Faria).
Endereço: Rua Oliveira Botelho, s/nº - Neves –SG

Fonte: Comunicação Social - PMSG.

São Gonçalo ganha o 13º Centro de Referência da Assistência Social

Sexta-feira, 09 de julho de 2010

Nesta sexta-feira, 09 de Julho, o Jardim Catarina Velho vai ganhar um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). A inauguração acontece a partir das 10 horas, à Rua Aldeia de Matos, s/n°, próximo ao CIEP Municipalizado Anita Garibaldi, 51.

Este será o 13º CRAS inaugurado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS) de São Gonçalo. Na semana passada, foi a vez dos moradores de Itaóca ganharem um CRAS, localizado ao lado do Complexo de Tratamentos e Destino Final de Resíduos Sólidos.
A unidade irá atender as famílias promovendo cursos de qualificação, serviços como cortes de cabelo, carteirinha do SUS, preventivos, aferição de pressão e glicose, assim como atendimento do Programa de Saúde da Família e do Programa Bolsa Família e encaminhamento para retirada de documentação.

São Gonçalo passa a contar, no total, com 13 CRAS nas seguintes localidades: Centro, Neves, Jardim Catarina I, Jardim Catarina II, Alcântara, Salgueiro, Itaóca, Engenho Pequeno, Vista Alegre, Santa Izabel, Tribobó, Guaxindiba e Jardim Catarina Velho.

Os CRAS têm a finalidade de prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Funcionam em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco sociais e são destinados à prestação de serviços e programas sócio-assistenciais de proteção social básica às famílias em situação de pobreza, privação aos serviços públicos e vítimas de discriminações.

SERVIÇO:

Data: sexta-feira, 09 de Julho
Local: CRAS - Rua Aldeia de Matos, s/n°, próximo ao CIEP Municipalizado Anita Garibaldi, 51 – Jd. Catarina Velho.
Horário: 10 horas

Senai-RJ prorroga inscrições para cursos técnicos

Foram prorrogadas até sexta-feira, dia 9, as inscrições para o processo seletivo dos cursos técnicos do Senai-RJ. Em todo o Estado, são oferecidas, no segundo semestre, 1.345 vagas com até 198 bolsas de estudo integrais, sendo seis em cada turma formada. As inscrições devem ser feitas no Senai de interesse.

Os cursos oferecidos são de Alimentos, Automação Industrial, Edificações, Eletromecânica, Eletrônica, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Mecânica, Petróleo e Gás, Redes de Computadores e Segurança do Trabalho. Para se inscrever, é necessário que o candidato esteja cursando, no mínimo, a segunda série do Ensino Médio. A taxa de inscrição é de R$ 15.

Os cursos permitem a obtenção de habilitação profissional, por meio de diploma de Técnico de Nível Médio autorizado pelo Conselho Estadual de Educação, com a apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio.

A seleção para o preenchimento das vagas será feita através de prova escrita de Matemática, Português e Ciências da Natureza, realizada no dia 17 de julho, das 9h às 12h. Com a efetiva formação das turmas, os seis primeiros classificados em cada turma que comprovarem condição de baixa-renda por meio de autodeclaração receberão as bolsas integrais.

Os cursos estão distribuídos pelas unidades Senai Barra Mansa, Campos, Jacarepaguá, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Resende, Santa Cruz, Tijuca, Vassouras e Volta Redonda. O edital do processo seletivo com o número de vagas por curso e unidade está disponível no site www.firjan.org.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-0231231.

Governo libera R$ 410 milhões para plano contra drogas

Segunda-feira, 05 de julho de 2010

BRASÍLIA - O governo destinará R$ 410 milhões para as ações imediatas previstas no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas em 2010. De acordo com a Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte, essas ações têm sido prejudicadas pelo fato de o país não ter ainda dados estatísticos concluídos sobre o consumo de crack.

"Infelizmente não tempos conhecimento real e específico sobre o consumo de crack no Brasil. Os que são mostrados pela imprensa são apenas especulação, porque não há ainda nenhum estudo de âmbito nacional finalizado", disse hoje a secretária durante o seminário internacional Políticas sobre Drogas, na Câmara dos Deputados.

Segundo ela, a Senad ainda está concluindo dois estudos sobre o assunto - um apresentando dados epidemiológicos e outro com dados geográficos. "O que sabemos é que o crack, antes consumido nas periferias das grandes cidades, apareceu surpreendentemente em municipios pobres e na zona rural", disse Paulina.

"A pedido do presidente Lula, em 2010 serão aplicados R$ 410 milhões em ações imediatas, por meio dos ministérios envolvidos no plano. Desses, R$ 120 milhões vão para o Ministério da Justiça trabalhar no enfrentamento ao tráfico, R$ 100 milhões vão para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome trabalhar nas ações de reinserção social e R$ 90 milhões exclusivamente para o Ministério da Saúde dobrar o número de leitos para internamento", informou a secretária.

Os R$ 100 milhões destinados à Senad serão aplicados em ações de prevenção e coordenação com os demais ministérios. "Essas verbas serão aplicadas também em uma campanha de mobilização social e em ações permanentes de mobilização por todo o país, envolvendo profissionais e veículos de comunicação", acrescentou.

Paulina Duarte explicou que em agosto terá início a capacitação de mais de 10 mil profissionais que trabalham nas áreas de saúde e educação, além de lideranças comunitárias. "A área de educação é prioritária em termos de prevenção", disse.

O seminário internacional Políticas sobre Drogas é promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Ele reúne até amanhã, no auditório Nereu Ramos, autoridades sul-americanas e europeias, que apresentarão as experiências de seus países na política sobre drogas.

Fonte: Agência Brasil.

Projeto social abre vagas para inclusão de ex-detentos

A Incubadora de Empreendimentos para Egressos, projeto social patrocinado pela Petrobras desde 2006, acaba de abrir processo seletivo para formação de 200 novos empreendedores. Podem participar homens e mulheres que cumpriram penas privativas de liberdade (egressos), pessoas que estão nos regimes aberto, semiaberto ou fechado, ou ainda na condicional. Os candidatos aprovados aprenderão como administrar seu próprio negócio e receberão lanche, bolsa-auxílio e auxílio-transporte.

As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de julho nos postos de inscrição no Rio e em São Gonçalo. O edital de convocação e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Incubadora: www.iee-umachance.org.br. O processo seletivo é composto de quatro etapas: inscrição (preenchimento de ficha), entrevista social, dinâmica de grupo e análise da viabilidade do negócio ou projeto. Podem se inscrever candidatos que já possuem um negócio ou que pretendem abrir um. As aulas serão ministradas em São Gonçalo e em alguns presídios no Estado.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o índice de reincidência criminal no Estado do Rio de Janeiro chega a 80%. A dificuldade de entrar no mercado de trabalho é um dos fatores que levam a essa reincidência.
Este é o quinto processo seletivo da Incubadora que, em três anos, já formou 225 empreendedores. Alguns dos participantes alcançaram renda mensal de R$ 1 mil a R$ 3 mil e ainda geram emprego e renda para outros egressos do Sistema Penitenciário e seus familiares.

Postos de Inscrição:

Centro de Integração Social e Cultural - CISC "Uma Chance" - Rua Quintino Joaquim da Silva, 165, Tribobó, São Gonçalo. De segunda à sexta, das 8h às 18h e sábados (das 9h às 18h).
Patronato Magarino Torres - Rua Célio Nascimento, s/nº, Benfica, Rio de Janeiro. De segunda à sexta, das 9h às 16h.
Palácio das ONGs (Palong) - Rua General Justo, 275, sala 503, Castelo, Rio de Janeiro. De segunda à sexta, das 9h às 15h.

Sobre a Incubadora de Empreendimentos para Egressos

A Incubadora de Empreendimentos para Egressos (IEE) foi criada em 2006 e é considerada um projeto pioneiro na América Latina. A iniciativa promove a inclusão de profissionais empreendedores egressos do Sistema prisional, gerando oportunidades de emprego, renda e cidadania.

São desenvolvidas ações que buscam a qualificação profissional e desenvolvimento de negócios dirigida exclusivamente a ex-detentos. Neste programa, são oferecidos aos egressos cursos de empreendedorismo, marketing, administração, economia, desenvolvimento organizacional, comércio, informática e recuperação de créditos.
Atualmente, a IEE é patrocinada através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, que investe em projetos sociais de todo o país, voltados para geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para a qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.