O Projeto "Minha Casa minha Vida", do Governo Federal, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Gonçalo, vai entregar em dois meses 164 imóveis, sendo quatro para deficientes físico e intelectual e 160 para os desabrigados da chuva de abril do ano passado. Até o final do ano, serão entregues mais 240 unidades, um total de 404 casas, todas para os beneficiários do aluguel social.
De acordo com secretário Municipal de Habitação, Miguel Rodrigues Sobrinho, vários outros imóveis estão em fase de aprovação, entre eles, para quem recebe de seis a 10 salários mínimos. "Quem possui essa renda pode adquirir um dos 80 apartamentos que estão sendo construídos na Rua Dalva Raposo, no bairro de Maria Paula. Todos serão entregues até outubro deste ano", contou.
Está em pauta também o projeto de regularização fundiária (assentamento), de realização da Prefeitura de São Gonçalo, financiado pelo Ministério das Cidades com a Caixa Econômica Federal. Ele visa priorizar a restruturação urbanística. "Essa reorganização consiste em abrir vias de acesso para que a comunidade tenha disponível serviços sociais e de segurança", explicou o secretário.
A comunidade do Conjunto Vila Esperança será a primeira de sete a receber o projeto, que está em fase de licitação. O prazo de duração das obras é de 24 meses. Após o período de restruturação, a Prefeitura junto a Caixa Econômica Federal realizará um trabalho social durante seis meses.
Para o Vila Esperança, já está programado construir 71 casas. Elas terão de um a três quartos, saneamento básico (água e esgoto) e canalização das águas pluviais. As famílias que moram em áreas de risco serão realocadas. O local ainda vai receber um campo de futebol e um Centro Comunitário com serviços médicos, entre outros.
As comunidades do Pica-pau, Menino de Deus 1 e 2, Vila Lage, Democráticos e Porto Velho serão as próximas a receber o projeto, que terá como base o realizado em Vila Esperança. Ele ainda prevê um estudo, que está sendo preparado pelo Plano de Habitação Local e Interesse Social (PHLIS), que faz o diagnóstico, isto é, o levantamento dos assentamentos precários e das necessidades de políticas públicas para atenuar em parte esses hiatos.