Governo do Estado do RJ avança com Programa UPP Social

Dois anos após a instalação da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio de Janeiro, em dezembro de 2008, no Morro Santa Marta, o estado já conta com 13 comunidades pacificadas.

Para suprir a demanda crescente por profissionais qualificados na atuação junto à população carente desses territórios, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) irão realizar seleção pública para o preenchimento de 60 vagas imediatas e formação de cadastro reserva no Programa UPP Social. O Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Cepuerj) é o organizador da seleção.

Do total de vagas, 40 são para a função de assistente, com carga-horária semanal de 40h e remuneração de R$ 2.000,00. Para se inscrever, o candidato deve ser graduado em ciências sociais e humanas, tais como: ciências sociais, serviço social, direito, psicologia, economia, administração, pedagogia, geografia e história.

As 20 vagas restantes são para gestores locais, com carga horária semanal de 40h e rendimentos de R$ 3.700,00, em que o requisito é ser mestre, doutor ou doutorando nas áreas de ciências sociais e humanas. A seleção para ambos os cargos compreenderá etapas de entrevista e análise de currículo.

As inscrições poderão ser feitas pela internet, no site do Cepuerj, das 10h do dia 08 às 19h do dia 12 de dezembro de 2010. Não haverá taxa de inscrição. Para ler o edital, acesse a seção Concursos Públicos e Processos Seletivos do site. Mais informações: cepuerj@uerj.br ou (21) 2334-0639.



Fonte: Comarke - Centro de Produção da Uerj

Mais de 40% dos beneficiados são 'miseráveis'



Publicado em 07/12/2010
Fonte : Destak


Cerca 5,3 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família permanecem na miséria, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Eles representam 42% de todos os 12,7 milhões de famílias em todo o país incluídas no programa. Cada uma recebe valores de R$ 68 a R$ 200, dependendo de quanto cada integrante da família ganha por mês.

A pobreza extrema é definida pela renda de até R$ 70 por mês para cada pessoa da família, ou aqueles que vivem com R$ 2,30 por dia.



Dobro

Para atender esse grupo e extingui-lo dessa faixa, seria necessário dobrar o valor básico do benefício, de R$ 68 para R$ 138.

A média mensal de pagamentos, que hoje é de R$ 96, deve aumentar. Se isso ocorrer, deve gerar um impacto de pelo menos R$ 8 bilhões nas contas públicas.

Está em estudo pelo governo um reajuste de cerca de 9%, acima da inflação acumulada.