‘O desenvolvimento sustentável é a solução’

Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

Entrevista para o Jornal O SãO GONÇALO, em 15/07/2010 :

Sem nunca ter participado de uma eleição, o ex-secretário de Desenvolvimento Social de São Gonçalo, Adolpho Konder (DEM), vai debutar disputando uma vaga de deputado federal nas eleições de 2010. Além de integrar o primeiro escalão municipal, Konder também foi chefe de gabinete da prefeita Aparecida Panisset (PDT) e foi um dos responsáveis por trazer investimentos do PAC para a cidade. Mais maduro, Adolpho Konder apontou a qualificação do cidadão gonçalense e as obras da Linha 3 do Metrô como suas prioridades em Brasília.

OSG - Como São Gonçalo pode se preparar para receber os investimentos?

AK - São Gonçalo vive hoje um novo momento, que é o econômico. Com a chegada do Porto de Itaoca e do Comperj temos que pensar muito na educação do cidadão e também na sua formação profissional. Dar a garantia de que o povo daqui será o grande beneficiado desses investimentos e que atenda a demanda de empregos que são gerados. São Gonçalo precisa de desenvolvimento sustentável, em especial nas áreas carentes.

OSG - Qual problema de São Gonçalo e região que o senhor pretende priorizar caso seja eleito?

AK - Temos que continuar batendo na tecla da Linha 3 do Metrô. Quem vem acompanhando os estudos sabe que a etapa que liga o Rio a Niterói tem toda uma dificuldade de engenharia, por conta da construção de túneis, mas isso não se aplica a parte que liga Niterói a São Gonçalo e Itaboraí. Vemos que a Barra já está recebendo a Linha 4. Ela é importante, mas São Gonçalo não pode ficar sem um transporte de massa, ainda mais com a chegada de todos esses investimentos na região. Eu vou brigar muito para que essa obra saia do papel. Mas não podemos descuidar e outras questões importantes como a preocupação com o saneamento básico. Temos que levar mais água tratada e esgoto para a população, com a construção de casas populares.

Fonte: Jornal O São Gonçalo.

TRF-2 garante continuidade das obras do Complexo Petroquímico do Rio

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região rejeitou recurso do Ministério Público Federal para suspender as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O MPF tentou reverter decisão anterior que validou o processo de licenciamento ambiental do Comperj feito pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio (Inea).

O tribunal entendeu que, ao contrário do alegado pelo MPF, não é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a competência para fazer o licenciamento. O critério determinante do nível federativo em que um empreendimento deve ser licenciado é o da área de influência direta do impacto ambiental, de acordo com a decisão. Como os impactos ambientais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro estarão circunscritos aos limites territoriais do estado, é indiscutível, portanto, a competência do órgão estadual para promover seu licenciamento ambiental.

O TRF-2 também não considerou a alegação do MPF, de que teria havido fracionamento da avaliação dos impactos ambientais, sem evidências consistentes da ocorrência de prejuízos ecológicos, suficiente para suspender as obras.

Previsto para entrar em operação em 2013, o empreendimento vai gerar uma economia de divisas para o país e prevê a geração de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos. Com informações da Assessoria de Imprensa da PGE-RJ.