Bolsa Família: novos rumos para país acabar com miséria


O principal programa social do governo federal, o Bolsa Família, terá de ser modificado e ampliado se a presidenta eleita Dilma Rousseff quiser cumprir a promessa de erradicar a miséria. Esta é a avaliação dos especialistas em pobreza Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ricardo Paes e Barros, também do Ipea.



Pochmann recomenda que o Bolsa Família suba de status e deixe de ser um programa ministerial e para tornar-se uma política regulamentada em lei, como acontece, por exemplo, com o seguro-desemprego.



Para ele, a extinção da indigência força a ampliação do volume de recursos e do universo de pessoas beneficiadas. "É preciso dar acesso às famílias na medida em que se cadastra [as famílias]. Há famílias que estão cadastradas, mas não são beneficiadas", lembra.



Além de ampliação e agilidade, o presidente do Ipea sugere integração dos programas sociais. "Nós estamos entrando no núcleo duro da pobreza, o que é um pouco mais difícil. Será preciso adotar ações mais articuladas e mais integradas, um painel de ações direcionado para esse núcleo", avalia.



Marcelo Neri sugere o "Bolsa Família 2.0". Segundo ele, "os frutos mais baixos já foram colhidos. Agora é preciso colher os frutos mais altos".



Fazendo a mesma analogia, o economista sugere a manutenção da "máquina colheitadeira" do Bolsa Família, que atingiu um quarto da população com custo de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), e também "um trabalho mais artesanal", o que significa gastar mais com alguns segmentos beneficiários por meio de outros programas sociais.


Fonte: O Globo
Noblat

Secretaria de Trabalho faz seleção para vagas




A Secretaria de Trabalho de São Gonçalo com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) farão seleção, quinta-feira (18), para preenchimento de várias vagas de emprego, inclusive para deficiente físico auditivo parcial e para deficientes que possam se locomover sem muita dificuldade. As chances são para empresas de São Gonçalo, Niterói e centro do Rio.



Há oportunidades para vários cargos. Para técnico de segurança do trabalho, encarregado de obras, pedreiro, servente de obras, carpinteiro de obras e armador de ferragens, as empresas exigem apenas experiência comprovada em carteira de, no mínimo, seis meses. Não há limite de idade ou de escolaridade.



Para concorrer à vaga de torneiro mecânico é preciso ter entre 25 e 50 anos, com experiência comprovada em carteira. Não tem nível exigido de escolaridade. Há, ainda, oportunidades para lojas varejistas nos seguintes cargos: auxiliar de loja, fiscal de loja e auxiliar de cartão. As três profissões são para ambos os sexos. É necessário ter ensino médio completo ou cursando, ter entre 18 e 30 anos e ser o primeiro emprego.



As vagas para deficientes são para deficiente auditivo parcial e deficiência leve em membros superiores ou inferiores, que possa se locomover sem muita dificuldade. Os requisitos para concorrer às vagas são: ensino médio completo, fluência verbal e habilidade em digitação. As oportunidades são para empresas de São Gonçalo, Niterói e centro do Rio. As empresas oferecem salário e benefício.



Todos os interessados devem comparecer, amanhã, para seleção na secretaria de Trabalho, que fica na Rua Uriscina Vargas, 36 - Alcântara (rua em frente ao 7º BPM), entre 10h e 17h.

Fonte: O São Gonçalo