Taxa de desemprego em maio é de 5,8%, diz IBG

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,8% no mês de maio, ante 6,0% em abril. Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica.

O resultado veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,9% a 6,2%, com mediana de 6,0%.

Apesar da redução do desemprego, o rendimento médio real dos trabalhadores apresentou variação negativa de 0,1% em maio ante abril, para R$ 1.725,60, mas cresceu 4,9% na comparação com maio de 2011.

O IBGE informou ainda que a população ocupada cresceu 1,2% em maio na comparação com abril.

Ela também cresceu 2,5% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,984 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada recuou 3,3% em maio quando comparado com abril e registrou queda de 7,1% sobre um ano antes, chegando a 1,414 milhão de pessoas. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O fortalecimento da renda e do emprego tem sido uma das principais armas do governo para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira, afetada pela crise internacional.

Diante do ritmo lento da atividade no Brasil, a equipe econômica da presidenta Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já fala em algo em torno de 3%. O mercado, por sua vez, prevê expansão de apenas 2,30%.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a economia brasileira crescerá com ritmo de 4% no quarto trimestre e acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013.

Para ele, esse cenário é sustentado justamente pela continuidade na geração de emprego e renda, além dos impulsos já dados pelo governo na economia. O último foi na semana passada, quando foi anunciada uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para que os Estados possam realizar investimentos em infraestrutura.

Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Administração Pública, com alta de 2,7%. Na ponto oposta, o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9% no período.

As informações são do IG

Saiba quais são os sete erros mais comuns que eliminam em seleções de estágio

Um estudo feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) revelou que o maior pecado cometido por estudantes durante processos seletivos não está associado à falta de experiência, mas, sim, às falhas na formação. Escrever errado foi apontado como a principal entre as sete maneiras mais comuns de se perder uma vaga de estágio.
— Aplicamos ditados aos candidatos e observamos que há erros, inclusive, em palavras comuns nas áreas em que estudam. É um problema que vai muito além da inexperiência — ressalta a supervisora de seleção do Nube, Aline Barroso.

O levantamento foi realizado em São Paulo, e acompanhou 4.464 seleções, entre os meses de janeiro e maio. Apesar de as falhas ortográficas despontarem na liderança, problemas como dificuldade de comunicação e na apresentação pessoal também ganharam destaque.

Paulo Pimenta, superintendente do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) — maior banco de vagas de estágio do Rio —, concorda com o resultado.

— O candidato ainda chega muito cru nas seleções. Falta leitura e preparo. No Ciee, o primeiro passo é encaminhar esse candidato para cursos gratuitos de orientação profissional antes de recomendá-lo para as vagas — ressalta Pimenta.

Preparo para a seleção

Pouca idade não significa falta de preparo. A estudante do ensino médio Rayssa Motta, de 16 anos, é um exemplo disso. Em busca de estágio, a jovem caprichou nos preparativos para participar de sua primeira seleção, na última sexta-feira.
— Pesquisei na internet para saber melhor como deveria me vestir, o que conversar e até onde colocar a bolsa na hora da entrevista — contou Rayssa, enquanto aguardava, com ansiedade, para enfrentar seu teste de fogo num processo seletivo para a área administrativa.
Para Lívia Rodrigues, universitária do último ano do curso de Economia, preparo nunca é demais.
— Faço estágio há dois anos. Não tive dificuldade para conseguir minha primeira vaga, porque sempre li muito e me preparei bastante. Mas não pode parar nunca. Quem quer uma boa oportunidade tem que estar atualizado — diz. 

Fonte: Jornal Extra

Desemprego cai a 5,8% em maio, a menor taxa para o mês em 10 anos

Segundo IBGE, rendimento médio caiu 0,1% no mês e avançou 4,9% no ano

O desemprego brasileiro caiu para 5,8% em maio, ante 6,0% em abril, mostrou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica. A redução de 0,2 ponto percentual no mês não foi considerada significativa pelo instituto, mas a taxa de desocupação em maio do ano passado havia ficado 6,4%.
A população desocupada manteve-se estável desde abril em 1,4 milhão de pessoas, mas caiu 7,1% em um ano — o que representa menos 107 mil pessoas sem emprego. Já a população ocupada aumentou 1,2% no mês, chegando a 23 milhões de trabalhadores, e 2,5% em um ano (mais 554 mil brasileiros com trabalho).
A taxa de desemprego estimada para maio pelo IBGE veio um pouco menor do que a esperada pelos economistas. Pesquisa da agência de notícias Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 15 analistas consultados, a taxa ficaria estável em 6%. As estimativas variaram entre 5,9% e 6,2%. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas apresentou variação negativa de 0,1% na comparação mensal, ficando em R$ 1.725,60. Já na comparação com maio de 2011, houve um aumento de 4,9%. A massa de rendimento real habitual — calculada a partir da soma de todos os rendimentos das pessoas da amostragem, considerando seus pesos na pesquisa — chegou a R$ 40,0 bilhões, crescendo 1,2% ante abril e 7,5% em relação a 2011.
IBGE destaca melhora da qualidade do emprego
O gerente da PME, Cimar Azeredo, destacou que o nível da ocupação, taxa que mede a proporção de pessoas ocupadas em relação à população idade ativa, de 54,2% (o que representa 22,9 milhões de trabalhadores), é o segundo mais alto da série histórica, abaixo apenas de novembro do ano passado, quando o percentual foi de 54,3%.
— Estamos nos aproximando dos 23 milhões de pessoas ocupadas, que é um recorde histórico. Esse crescimento, é importante lembrar, também é de qualidade. Estamos observando queda no emprego sem carteira e aumento do emprego com carteira — explicou.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também manteve-se estável em relaçao a abril, em 11,2 milhões de funcionários. Na comparação anual, houve um aumento de 3,9%, ou 427 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.
Azeredo disse que o mercado de trabalho está seguindo a trajetória normal de altas e baixas, e destacou que o aumento da população ocupada está sendo superior à alta da população em idade ativa.
— O mercado está contratando mais do que está entrando gente (no mercado de trabalho), dando conta do passivo que existe de inserção na força de trabalho —afirmou.
São Paulo é destaque regional positivo
Nas regiões, segundo ele, São Paulo foi o destaque positivo, a única região onde houve alta expressiva da criação de postos de trabalho (163 mil, ou 1,7% de aumento em relação ao mês anterior). Porto Alegre, disse Azeredo, teve queda expressiva na ocupação na indústria (15 mil postos de trabalho a menos, ou 3,7% em relação a abril) e redução de 1,2% no rendimento médio real.
— Os resultados de Porto Alegre vieram muito abaixo do habitual. Precisaremos fazer outros trabalhos para investigar melhor o que está acontecendo lá —afirmou.
Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Administração Pública, com alta de 2,7%. Entre os destaques negativos ficou o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9% no período.
A PME é feita a partir de uma amostra de 44 mil domicílios em seis regiões metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Porto Alegre). 

Fonte: Jornal O Globo