— Aplicamos ditados aos candidatos e observamos que há erros, inclusive, em palavras comuns nas áreas em que estudam. É um problema que vai muito além da inexperiência — ressalta a supervisora de seleção do Nube, Aline Barroso.
O levantamento foi realizado em São Paulo, e acompanhou 4.464 seleções, entre os meses de janeiro e maio. Apesar de as falhas ortográficas despontarem na liderança, problemas como dificuldade de comunicação e na apresentação pessoal também ganharam destaque.
Paulo Pimenta, superintendente do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) — maior banco de vagas de estágio do Rio —, concorda com o resultado.
— O candidato ainda chega muito cru nas seleções. Falta leitura e preparo. No Ciee, o primeiro passo é encaminhar esse candidato para cursos gratuitos de orientação profissional antes de recomendá-lo para as vagas — ressalta Pimenta.
Preparo para a seleção
Pouca idade não significa falta de preparo. A estudante do ensino médio Rayssa Motta, de 16 anos, é um exemplo disso. Em busca de estágio, a jovem caprichou nos preparativos para participar de sua primeira seleção, na última sexta-feira.
— Pesquisei na internet para saber melhor como deveria me vestir, o que conversar e até onde colocar a bolsa na hora da entrevista — contou Rayssa, enquanto aguardava, com ansiedade, para enfrentar seu teste de fogo num processo seletivo para a área administrativa.
Para Lívia Rodrigues, universitária do último ano do curso de Economia, preparo nunca é demais.
— Faço estágio há dois anos. Não tive dificuldade para conseguir minha primeira vaga, porque sempre li muito e me preparei bastante. Mas não pode parar nunca. Quem quer uma boa oportunidade tem que estar atualizado — diz.
Fonte: Jornal Extra
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