RIO — O preço do pão
deve subir, em média, 5% ao longo das próximas semanas, puxado pela alta da
farinha, anunciou a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e
Confeitaria (Abip). O ingrediente, que representa metade do custo de produção
de um pão francês, está atrelado ao dólar, que registrou valorização superior a
6% em maio frente ao real.
— As padarias não vão mais conseguir manter o preço como está, pois o valor da farinha já subiu de 10% a 12% nas últimas semanas por causa da alta da moeda americana — disse o presidente da Abip, Alexandre Pereira, acrescentando que o preço médio do pão não sobe há um ano e hoje está em R$ 6,80, o quilo. — Para a gente, aumento é sempre muito ruim, pois o consumo cai logo em seguida de forma proporcional.
— As padarias não vão mais conseguir manter o preço como está, pois o valor da farinha já subiu de 10% a 12% nas últimas semanas por causa da alta da moeda americana — disse o presidente da Abip, Alexandre Pereira, acrescentando que o preço médio do pão não sobe há um ano e hoje está em R$ 6,80, o quilo. — Para a gente, aumento é sempre muito ruim, pois o consumo cai logo em seguida de forma proporcional.
Segundo a Abip, o preço da tonelada de
trigo importado sofreu uma elevação de quase US$ 40 com a alta recente do
dólar. A associação disse ainda que o preço do produto só não aumentará mais
porque o governo prorrogou por mais um ano a isenção do PIS/Cofins que incidia
sobre os derivados do trigo.
Para o setor, o encarecimento prejudica
sua estratégia de fazer o brasileiro consumir mais pão. De acordo com a Abip, o
brasileiro consome 33,5kg por ano, enquanto os argentinos consomem mais de
90kg.
Como o preço do pão não é tabelado, o
aumento deve variar de acordo com a padaria, lembrou Alexandre Pereira.
Fonte: O Globo
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