Autoestima renovada, criatividade dando frutos e um novo brilho no olhar. Esses são alguns dos efeitos provocados na vida de mulheres, moradoras de São Gonçalo, que trocaram horas de ostracismo e uma vida exclusivamente dedicada ao lar, por uma atividade rentável que transformou suas vidas. No maior loteamento da América Latina, dentro de um cenário movimentado por obras a todo vapor, umasimples ação social chama atenção. Junto com as intervenções na infraestrutura viária do Jardim Catarina, realizadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), chegou também ao bairro, o Projeto Técnico de Trabalho Social (PTTS), coordenado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS).
Famílias que já eram assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local, instalado pela Prefeitura e gerido pela SMDS, agora recebem, através do PTTS, mais um acompanhamento técnico, que faz interface com ferramentas existentes no município.
O Secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Veiga, explica que o PTTS tem duas colocações fundamentais: Viabilizar as intervenções, em função do trabalho de conscientização e divulgação do efeito das obras sobre as comunidades, e possibilitar a realização de cursos nas áreas de geração de renda, saúde pública e consciência ambiental, disse.
O projeto, elaborado pela secretaria obedecendo à metodologia do PAC Social, oferece à população cursos de qualificação visando geração imediata de trabalho e renda. Antes das obras chegarem efetivamente, o CRAS realiza uma pesquisa, na localidade que vai recebê-las, para pontuar as maiores necessidades e direcionar o tipo de curso mais adequado à realidade dos moradores.
Na pesquisa levantada no Jardim Catarina, foi constatada que a maioria das famílias do bairro tem sua renda gerada, principalmente, pelas mulheres. Levando em conta essa informação, a equipe do CRAS com o PTTS ministrou aulas de pintura em tecido e confecção de bijuteria, durante três meses, para a comunidade, no centro comunitário da região.
Após o curso de pintura em tecido, avó aumenta a receita e sustenta a casa
No meio da rotina intensa de trabalho e responsabilidade familiar, esbarramos em histórias de mulheres guerreiras por natureza, mas que necessitavam de um estímulo para alavancar sua vida financeira e realização pessoal.
É o caso de Elizabeth de Oliveira, de 52 anos, uma das alunas do curso de pintura em tecido. Pra mim, esse curso foi ótimo. Eu tinha o sonho de aprender e nunca tive condições de estudar, ou pagava o curso, ou comprava o material. De repente, veio tudo a calhar, o curso e o material, de graça. Divorciada, Elizabeth tem três filhos e cria três, dos seus nove netos, além de sustentar a casa.
Por um dos netos, o de 11 anos, que já frequentava o CRAS, participando do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) - que realiza atividades esportivas, culturais e pedagógicas para crianças - Beth, como gosta de ser chamada pelas amigas, ficou sabendo do curso e logo se interessou em começar. Mesmo antes de concluir o cronograma, a dona de casa já vendia seus produtos pelo bairro, para amigas e pessoas indicadas.
Beth conta que a venda complementa a renda da família e ainda ajuda a aliviar o estresse: É uma terapia, onde esqueço os problemas. Estou muito satisfeita com aoportunidade, estou vendendo. Essa atividade trouxe uma melhora de renda, além de aumentar minha segurança e autoestima. Eu e minhas amigas vimos que somos capazes de fazer. Só que antes, não tínhamos ninguém para ajudar enosincentivara tomar a iniciativa,para mostrar que temos condições de aprender e produzir.
As amigas a quem se refere Elizabeth, também são alunas do PTTS que tiveram suas rotinas alteradas depois de começarem a exercer novas atividades. Cátia Regina de Souza, 38 anos, Maria do Socorro do Nascimento, 52 anos, e Florenice das Graças de Oliveira, 53 anos, terminaram o curso e, atualmente, trabalham vendendo os produtos que aprenderam a confeccionar.
Sendo obras artesanais, um pano de prato chega a ser vendido por R$ 10,00, enquanto o preço das bijuterias varia entre R$ 5,00 e R$ 25,00, e a produção é constante. Parada, não fico mais. Sempre que tenho um tempinho, vou fazer minhas pinturas. Troquei a televisão pelas minhas atividades, conta Florenice Oliveira, que se tornou artesã depois de freqüentar o curso.
Os professores, providenciados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, são acompanhados por pedagogas dedicadas exclusivamente ao PTTS, durante toda a extensão do projeto, no CRAS do bairro.
A ação veio para reforçar uma conscientização social. Segundo Ellen Lopes, pedagoga do programa, o objetivo é fazer com que os moradores cresçam junto com o bairro. A pedagoga explica ainda, que cada população tem sua cultura, quando vem uma obra que demanda outra, é preciso fazer com que as pessoas acompanhem o desenvolvimento e mantenham os benefícios adquiridos.
Famílias que já eram assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local, instalado pela Prefeitura e gerido pela SMDS, agora recebem, através do PTTS, mais um acompanhamento técnico, que faz interface com ferramentas existentes no município.
O Secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Veiga, explica que o PTTS tem duas colocações fundamentais: Viabilizar as intervenções, em função do trabalho de conscientização e divulgação do efeito das obras sobre as comunidades, e possibilitar a realização de cursos nas áreas de geração de renda, saúde pública e consciência ambiental, disse.
O projeto, elaborado pela secretaria obedecendo à metodologia do PAC Social, oferece à população cursos de qualificação visando geração imediata de trabalho e renda. Antes das obras chegarem efetivamente, o CRAS realiza uma pesquisa, na localidade que vai recebê-las, para pontuar as maiores necessidades e direcionar o tipo de curso mais adequado à realidade dos moradores.
Na pesquisa levantada no Jardim Catarina, foi constatada que a maioria das famílias do bairro tem sua renda gerada, principalmente, pelas mulheres. Levando em conta essa informação, a equipe do CRAS com o PTTS ministrou aulas de pintura em tecido e confecção de bijuteria, durante três meses, para a comunidade, no centro comunitário da região.
Após o curso de pintura em tecido, avó aumenta a receita e sustenta a casa
No meio da rotina intensa de trabalho e responsabilidade familiar, esbarramos em histórias de mulheres guerreiras por natureza, mas que necessitavam de um estímulo para alavancar sua vida financeira e realização pessoal.
É o caso de Elizabeth de Oliveira, de 52 anos, uma das alunas do curso de pintura em tecido. Pra mim, esse curso foi ótimo. Eu tinha o sonho de aprender e nunca tive condições de estudar, ou pagava o curso, ou comprava o material. De repente, veio tudo a calhar, o curso e o material, de graça. Divorciada, Elizabeth tem três filhos e cria três, dos seus nove netos, além de sustentar a casa.
Por um dos netos, o de 11 anos, que já frequentava o CRAS, participando do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) - que realiza atividades esportivas, culturais e pedagógicas para crianças - Beth, como gosta de ser chamada pelas amigas, ficou sabendo do curso e logo se interessou em começar. Mesmo antes de concluir o cronograma, a dona de casa já vendia seus produtos pelo bairro, para amigas e pessoas indicadas.
Beth conta que a venda complementa a renda da família e ainda ajuda a aliviar o estresse: É uma terapia, onde esqueço os problemas. Estou muito satisfeita com aoportunidade, estou vendendo. Essa atividade trouxe uma melhora de renda, além de aumentar minha segurança e autoestima. Eu e minhas amigas vimos que somos capazes de fazer. Só que antes, não tínhamos ninguém para ajudar enosincentivara tomar a iniciativa,para mostrar que temos condições de aprender e produzir.
As amigas a quem se refere Elizabeth, também são alunas do PTTS que tiveram suas rotinas alteradas depois de começarem a exercer novas atividades. Cátia Regina de Souza, 38 anos, Maria do Socorro do Nascimento, 52 anos, e Florenice das Graças de Oliveira, 53 anos, terminaram o curso e, atualmente, trabalham vendendo os produtos que aprenderam a confeccionar.
Sendo obras artesanais, um pano de prato chega a ser vendido por R$ 10,00, enquanto o preço das bijuterias varia entre R$ 5,00 e R$ 25,00, e a produção é constante. Parada, não fico mais. Sempre que tenho um tempinho, vou fazer minhas pinturas. Troquei a televisão pelas minhas atividades, conta Florenice Oliveira, que se tornou artesã depois de freqüentar o curso.
Os professores, providenciados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, são acompanhados por pedagogas dedicadas exclusivamente ao PTTS, durante toda a extensão do projeto, no CRAS do bairro.
A ação veio para reforçar uma conscientização social. Segundo Ellen Lopes, pedagoga do programa, o objetivo é fazer com que os moradores cresçam junto com o bairro. A pedagoga explica ainda, que cada população tem sua cultura, quando vem uma obra que demanda outra, é preciso fazer com que as pessoas acompanhem o desenvolvimento e mantenham os benefícios adquiridos.
fonte: página oficial PMSG
Nenhum comentário:
Postar um comentário