6ª Conferência dos Direitos da Mulher reuniu 300 pessoas em São Gonçalo
Mais de 300 pessoas, em sua maioria mulheres, participaram da 6ª Conferência dos Direitos da Mulher, realizada pela Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Integração e Políticas para as Mulheres e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O tema “Enfrentamento a pobreza, as desigualdades sociais e pela autonomia econômica das mulheres”, foi discutido e inserido no primeiro Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, abriu oficialmente a Conferência, expressando toda sua satisfação em ver pessoas reunidas, traçando planos e metas que vão trazer mais dignidade e respeito à mulher.
“É por nossa coragem e determinação que fazemos com que as coisas aconteçam, é assim que fazemos a história. Espero que as participantes possam elaborar e aprovar propostas para juntas mudarmos a história de mulheres que sofreram e que ainda precisam tanto de nós”, disse Aparecida Panisset.
A conferencista Magna Jaqueline Pitanguy falou sobre o tema ‘Enfrentando a pobreza e as desigualdades sociais e verificando os impactos e as conquistas na vida das mulheres brasileiras’, que foi debatido durante os dois dias do evento. Durante a programação foram eleitas as 36 delegadas governamentais e não governamentais, que vão representar São Gonçalo na 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, além das seis entidades que irão compor o próximo mandato do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de São Gonçalo.
Para Marisa Chaves, presidente da CMDM – SG, que há 23 anos dedica sua vida a essa causa, muitas políticas públicas ocorreram em função da perseverança, determinação e coragem das mulheres gonçalenses, sobretudo das sobreviventes da violência.
“Hoje tenho certeza que as mulheres estão mais informadas e conscientes dos seus direitos e isso se deve a campanha “São Gonçalo de mãos dadas pelo fim da violência contra a mulher”, que há cinco anos tem feito à diferença na cidade. Ao saber do resultado da sentença do caso Rosangela (onde seu ex-companheiro foi condenado a 26 anos de prisão), fico otimista e feliz por ter sido fechado um ciclo em busca de justiça”, afirmou Marisa Chaves.
Relembrando o caso Rosângela Sá
Em abril de 2009, Rosângela foi queimada com dois litros de combustível pelo seu ex-marido, que ateou fogo nela e em seu sobrinho Érick, que na época tinha 20 anos de idade. O criminoso de nome Walmir dos Santos Francisco, que conviveu 21 anos com a vítima, foi condenado pelos dois crimes a 26 anos em regime fechado. Este caso seria julgado pela Juíza assassinada Drª Patrícia Acioli, que foi substituída pelo Juiz Dr. Fábio Uchoa.
Rosângela Sá, vítima de violência doméstica, fez questão de comparecer no segundo dia de Conferência, onde disse “Hoje me sinto com a sensação de que a justiça foi realizada; pela minha perseverança, fé em Deus e pela força que todas vocês me deram”, falou Rosângela, referindo-se à condenação do ex-marido no dia anterior.
“Nos últimos anos, tivemos lutas e vitórias e isto muito me orgulha. São Gonçalo, hoje tem vários mecanismos para erradicar a violência contra a mulher e nós mulheres organizadas contribuímos para a conquista de programas e políticas para as mulheres. Nossa gestão é participativa, onde a população tem direito à voz. Todo o projeto que executamos tem o objetivo de impactar outras mulheres, como é o caso da Feira da Mulher Empreendedora”, falou Regina Célia Vieira, Secretária Municipal de Integração e Políticas para as Mulheres de São Gonçalo.
Após a abertura dos trabalhos no segundo dia (20/08), foi discutido e aprovado o Regimento Interno da conferência e feita apresentação das Expositoras: ILMA Drª Hildete Pereira, professora doutora de economia da UFF, militante feminista e editora da revista Gênero da UFF, que teve como tema: “Enfrentando a pobreza, autonomia econômica e pela igualdade no mundo do trabalho”; ILMA Drª Shirlei Victorino, professora doutora e integrante da equipe do CREFCON-SG, que teve como Tema: Educação inclusiva, não sexista, não racista, não homofóbica e não lesbofóbica; ILMA Drª Angela freitas, consultora na área de gênero e do Instituto Patrícia Galvão; ILMA Drª Roseli Rocha, Assistente Social do Instituto Fernandes Figueiras/FIOCRUZ, Doutorando da ESS/UFRJ, que teve como tema: “Enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres.”
Prestigiaram o evento a prefeita Aparecida Panisset; Dr. Jorge Aranha, Vice-Prefeito de São Gonçalo; Regina Célia Vieira, Secretária Municipal de Integração e Políticas para Mulheres de São Gonçalo; Marisa Chaves, Subsecretária de Políticas para Mulheres de São Gonçalo e Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Tatiana Queiróz, Delegada DEAM-São Gonçalo; Marta Domingues, Delegada DEAM-Niterói; Jaqueline Pitanguy, Ativista feminista, Diretora do CEPIA e 1ª Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; Selma Cardozo, Vice-Diretora Financeira do Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG); Cecília Soares, Superintendente dos Direitos da Mulher e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher-RJ.
fonte: página oficial PMSG
Mais de 300 pessoas, em sua maioria mulheres, participaram da 6ª Conferência dos Direitos da Mulher, realizada pela Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Integração e Políticas para as Mulheres e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O tema “Enfrentamento a pobreza, as desigualdades sociais e pela autonomia econômica das mulheres”, foi discutido e inserido no primeiro Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, abriu oficialmente a Conferência, expressando toda sua satisfação em ver pessoas reunidas, traçando planos e metas que vão trazer mais dignidade e respeito à mulher.
“É por nossa coragem e determinação que fazemos com que as coisas aconteçam, é assim que fazemos a história. Espero que as participantes possam elaborar e aprovar propostas para juntas mudarmos a história de mulheres que sofreram e que ainda precisam tanto de nós”, disse Aparecida Panisset.
A conferencista Magna Jaqueline Pitanguy falou sobre o tema ‘Enfrentando a pobreza e as desigualdades sociais e verificando os impactos e as conquistas na vida das mulheres brasileiras’, que foi debatido durante os dois dias do evento. Durante a programação foram eleitas as 36 delegadas governamentais e não governamentais, que vão representar São Gonçalo na 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, além das seis entidades que irão compor o próximo mandato do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de São Gonçalo.
Para Marisa Chaves, presidente da CMDM – SG, que há 23 anos dedica sua vida a essa causa, muitas políticas públicas ocorreram em função da perseverança, determinação e coragem das mulheres gonçalenses, sobretudo das sobreviventes da violência.
“Hoje tenho certeza que as mulheres estão mais informadas e conscientes dos seus direitos e isso se deve a campanha “São Gonçalo de mãos dadas pelo fim da violência contra a mulher”, que há cinco anos tem feito à diferença na cidade. Ao saber do resultado da sentença do caso Rosangela (onde seu ex-companheiro foi condenado a 26 anos de prisão), fico otimista e feliz por ter sido fechado um ciclo em busca de justiça”, afirmou Marisa Chaves.
Relembrando o caso Rosângela Sá
Em abril de 2009, Rosângela foi queimada com dois litros de combustível pelo seu ex-marido, que ateou fogo nela e em seu sobrinho Érick, que na época tinha 20 anos de idade. O criminoso de nome Walmir dos Santos Francisco, que conviveu 21 anos com a vítima, foi condenado pelos dois crimes a 26 anos em regime fechado. Este caso seria julgado pela Juíza assassinada Drª Patrícia Acioli, que foi substituída pelo Juiz Dr. Fábio Uchoa.
Rosângela Sá, vítima de violência doméstica, fez questão de comparecer no segundo dia de Conferência, onde disse “Hoje me sinto com a sensação de que a justiça foi realizada; pela minha perseverança, fé em Deus e pela força que todas vocês me deram”, falou Rosângela, referindo-se à condenação do ex-marido no dia anterior.
“Nos últimos anos, tivemos lutas e vitórias e isto muito me orgulha. São Gonçalo, hoje tem vários mecanismos para erradicar a violência contra a mulher e nós mulheres organizadas contribuímos para a conquista de programas e políticas para as mulheres. Nossa gestão é participativa, onde a população tem direito à voz. Todo o projeto que executamos tem o objetivo de impactar outras mulheres, como é o caso da Feira da Mulher Empreendedora”, falou Regina Célia Vieira, Secretária Municipal de Integração e Políticas para as Mulheres de São Gonçalo.
Após a abertura dos trabalhos no segundo dia (20/08), foi discutido e aprovado o Regimento Interno da conferência e feita apresentação das Expositoras: ILMA Drª Hildete Pereira, professora doutora de economia da UFF, militante feminista e editora da revista Gênero da UFF, que teve como tema: “Enfrentando a pobreza, autonomia econômica e pela igualdade no mundo do trabalho”; ILMA Drª Shirlei Victorino, professora doutora e integrante da equipe do CREFCON-SG, que teve como Tema: Educação inclusiva, não sexista, não racista, não homofóbica e não lesbofóbica; ILMA Drª Angela freitas, consultora na área de gênero e do Instituto Patrícia Galvão; ILMA Drª Roseli Rocha, Assistente Social do Instituto Fernandes Figueiras/FIOCRUZ, Doutorando da ESS/UFRJ, que teve como tema: “Enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres.”
Prestigiaram o evento a prefeita Aparecida Panisset; Dr. Jorge Aranha, Vice-Prefeito de São Gonçalo; Regina Célia Vieira, Secretária Municipal de Integração e Políticas para Mulheres de São Gonçalo; Marisa Chaves, Subsecretária de Políticas para Mulheres de São Gonçalo e Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Tatiana Queiróz, Delegada DEAM-São Gonçalo; Marta Domingues, Delegada DEAM-Niterói; Jaqueline Pitanguy, Ativista feminista, Diretora do CEPIA e 1ª Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; Selma Cardozo, Vice-Diretora Financeira do Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG); Cecília Soares, Superintendente dos Direitos da Mulher e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher-RJ.
fonte: página oficial PMSG
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