Mais um capítulo dessa novela foi transmitido na manhã desta quinta feira (19/8). Uma fila de quase 400 metros – que terminou próximo ao Bay Market – surpreendeu trabalhadores de São Gonçalo e Niterói, que queriam pegar as barcas para trabalhar e estudar no Rio. A situação está insustentável. A construção do terminal em São Gonçalo solucionaria grande parte o problema de superlotação no terminal do Centro de Niterói.
Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário estadual de Transportes disse que estuda a compra de 11 novas embarcações. Mas não há previsão de entrega. Mais uma vez, o processo de licitação, como manda a lei, emperra a aquisição dessa frota. É urgente a dragagem da área no terminal de São Gonçalo e a troca das barcas antigas, construídas em 1963, pelos catamarãs sociais.
Entre 6h e 9h da manhã, a média é de 19 mil passageiros, mas o terminal recebeu 21.500 usuários nesse dia, segundo o gerente de logística da concessionária, Mário Góes. A demora para embarcar elevou os ânimos do trabalhador. Alguns pularam a roleta, o sistema de segurança armou sozinho, o que travou as catracas. Após o tumulto, alguns passageiros relataram ainda a presença de seguranças à paisana no terminal da Praça XV.
Além dos funcionários que auxiliam o bom andamento das catracas, um grupo de brutamontes de camisas pretas do tipo polo ficam espalhados para conter eventuais tumultos. Não é assim que a concessionária resolve os problemas. Menos truculência e mais proatividade! A sensação é que o passageiro está desamparado e não sabe a quem recorrer. A Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq) e o governo estadual deveriam olhar com mais carinho a situação das barcas.
Em outro post, fiz um artigo explicando os motivos que levaram a situação crítica e apontei as soluções para resolver o impasse. Vejam no link abaixo. Um abs a todos e bom fim de semana!
Apertem os cintos, a rota mudou!
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