Cidades do Rio bem avaliadas pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal
Estado emplacou
18 municípios na lista dos 500 mais bem avaliados sobre gestão fiscal no país.
No rol das capitais, a Cidade do Rio ficou na quarta posição
Rio - O Estado do Rio emplacou 18 municípios entre os 500 mais bem
avaliados pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). A capital e São Gonçalo
foram as cidades que mais avançaram. Niterói também figura nesta lista, mas
cresceu menos que seus pares. A pesquisa nacional diz respeito ao ano fiscal de
2011, em comparação a 2010, quando 14 cidades fluminenses estavam entre as Top
500.
Entre as principais capitais, a Cidade do Rio obteve o quarto lugar,
atrás apenas de Vitória (ES), Curitiba (PR) e Campo Grande (MS), e à frente de
Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e São Paulo (SP), respectivamente. No
levantamento anterior, o município figurava em nono lugar.
No relatório referente aos municípios fluminenses, a capital ficou em
5º, atrás de Rio das Ostras (1º), Itaguaí (2º), Mesquita (3º) e Saquarema (4º).
O estudo frisa que estas cidades apresentaram “excelente” situação fiscal. Nos
três últimos lugares estão São Francisco de Itabapoana (89º), Carapebus (88º) e
Bom Jardim (87º).
Economista da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), Guilherme Mercês
destacou que 18 cidades do estado ficaram com a segunda maior média brasileira
no quesito receita própria. Além disto, 42 municípios tiveram gestão fiscal
excelente ou boa. “O desempenho do índice geral caracterizou-se por baixo
comprometimento do orçamento com gastos de pessoal e encargos da dívida”,
explicou.
Entre os últimos colocados, o baixo investimento e a falta de liquidez
são os principais problemas, sendo que algumas das cidades terminaram o ano de
2010 com mais restos a pagar do que recursos em caixa. A pesquisa considera
receita própria, gastos com pessoal, investimentos (aplicação de capital),
liquidez (capacidade de pagamento) e custo da dívida.
Entre os primeiros que mais investem
Guilherme Mercês, da Firjan, afirmou que no relatório referente às
capitais, o Rio — que saiu da nona para a quarta posição — se destacou em três
quesitos: investimentos, gastos com pessoal e custo da dívida, respectivamente.
Para explicar o feito, o secretário municipal da Fazenda do Rio, Marco
Aurélio Santos Cardoso, elencou mobilidade urbana, Saúde e Educação como os
setores mais beneficiados.
“A receita do município tem crescido desde 2009. Também financiamos
nossa dívida da folha de pessoal com o Banco Mundial”, disse, acrescentando que
esta mudança reduziu os juros do empréstimo. Até 2009, era a União quem
custeava este gasto.
“Nosso orçamento em 2011 era R$ 19 bilhões, dos quais 19,9% foram
destinados a investimentos. Em outro ranking, em 2011 e também nacional, já
configuramos em primeiro entre os municípios brasileiros que mais investem”.
fonte: O Dia Online