Linha 3: financiamento pode vir do setor privado

O governo Sérgio Cabral pretende investir no financiamento privado para tirar a obra da Linha 3 do Metrô do papel e torná-la uma realidade. A administração fluminense espera que o impacto que ela vai gerar na vida de cerca de 1,7 milhão de pessoas seja um fator para atrair empresas para o empreendimento. Por isso, a Secretaria de Transporte vem conversando com bancos nacionais e internacionais para financiar a obra no modelo Parceria Público Privada (PPP).
De acordo com o subsecretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, que esteve em São Gonçalo na semana passada, o governo fluminense vem priorizando maneiras diferentes para iniciar as obras da Linha 3 do Metrô.
“Sabemos do impacto que as obras do metrô terão na vida de quase dois milhões de pessoas. Nós temos essa pendência com o cidadão do Leste Fluminense e estamos viabilizando tudo dentro da legalidade para que não ocorram mais problemas e atrasos”, explicou Rodrigues.
Financiamento - Atualmente, o governo estadual possui R$ 62,5 milhões em caixa, oriundos do Ministério das Cidades ainda da gestão anterior para dar início as obras. A ideia de procurar parceiros na inciativa privada partiu do secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, que já teve encontros com representantes de bancos chineses e japoneses, além de diretores do Banco do Brasil. O banco estatal é um dos mais cotados para prosseguir nesta negociação.
Segundo Sebastião Rodrigues, os valores da Linha 3 do Metrô não foram totalmente definidos. Porém, o governo estadual não está descartado que a obra, orçada em R$ 1,4 bilhão, seja financiada integralmente por empresas privadas.
“Temos que ser honestos. Hoje nós temos R$62,5 milhões em caixa. Estamos conversando e resolvendo todas as pendências para que a obra saia. Conversamos com bancos da China e do Japão e mais recentemente com o Banco do Brasil, que demonstrou interesse até pela necessidade da região com a chegada do Comperj. Primeiro foi apresentado o projeto e a postura do Banco do Brasil nos deixou entusiasmados com o futuro da linha”, comentou Rodrigues.
Novo projeto - No projeto novo da Linha 3, o governo estadual decidiu reduzir o trajeto original de 23km para 13km. A ideia consiste em erguer oito das 14 pensadas inicialmente para agilizar o andamento da obra. Isso reduziria o custo da obra do R$ 1,4 bilhão para R$ 900 milhões.
Banco do Brasil - Em nota oficial, o Banco do Brasil confirmou as conversas e a realização de estudos conjuntos com o governo Sérgio Cabral para viabilizar o financiamento da obra, dada a
envergadura do projeto e o compromisso da instituição financeira com o desenvolvimento do Estado.

fonte: página oficial PMSG

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