Segunda-feira, 24 de maio de 2010
O advogado e ex-secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adolpho Konder, fala sobre a estrutura de assistência social da cidade, que se transformou em referência no combate à violência familiar. Como pré-candidato a deputado federal pelo DEM, ele discute a necessidade de políticas de habitação, saneamento básico e transporte para a região.
OSG - O tratamento que a Prefeitura de São Gonçalo deu ao desenvolvimento social se tornou referência para os outros municípios do estado. A que se deve essa conquista?
AK - Conseguimos nesse período, estruturar uma rede de assistência social, fazendo parcerias com o Governo Federal. Aplicamos todos os programas e, hoje, a cidade tem 12 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), um Creas, que é um centro de referência especializado. Além disso, atendemos centenas de crianças através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Fizemos um mapeamento e conseguimos atuar nas áreas que São Gonçalo mais precisava.
OSG - Como o senhor avalia as políticas de assistência à mulher em São Gonçalo?
AK - Nós fizemos um trabalho integrado com a subsecretaria de políticas públicas para as mulheres. Criamos um Centro de Referência, localizado ao lado da prefeitura, que visa atender famílias vítima de violência ou em situação de vulnerabilidade social. Temos uma base de serviço composto por psicólogas e assistentes sociais, que trabalham não só com a questão da mulher em situação de risco, mas também da criança e do idoso. Nosso foco sempre esteve na família. Só o Programa Bolsa Família atende 40 mil, que foram também beneficiadas pelo projeto de capacitação profissional Próximo Passo, em parceria com o Governo Federal.
OSG - Como funcionava o canal de comunicação entre a sociedade e os projetos da secretaria?
AK - Durante a minha gestão, criamos o programa Amigo na Linha, a princípio para atender pessoas com depressão. Mas em um segundo momento, ele se transformou na ouvidoria da Secretaria de Desenvolvimento Social, para onde as pessoas ligam e são encaminhadas para os nossos projetos. O cidadão informa o bairro e o problema social que está vivendo, ou às vezes denuncia problemas de vizinhos, familiares e amigos, e a prefeitura, através da SMDS, pode atendê-las.
OSG - Com a visão desenvolvida no trabalho social, quais as necessidades que o senhor ainda enxerga no município?
AK - Percebo ainda carências, principalmente no campo da habitação e do saneamento básico, em especial no fornecimento de água. Existem vários locais na cidade que não possuem rede de esgoto e a demanda habitacional do município é de 20 mil residências. Essa realidade se agravou com as enchentes. Não há como se desenvolver socialmente, sem tratar essas questões. Por isso é preciso buscar recursos, através de parcerias. O governo municipal precisa de parceiros em Brasília. Estive ao lado da prefeita Aparecida Panisset em grande parte do seu mandato e fui testemunha da dificuldade de transformar essa cidade com tão pouca verba. Somos o município com a menor renda per capita do estado. Por isso me licenciei e me coloquei a disposição da prefeita como pré-candidato a deputado federal pelo DEM. Quero fazer essa ponte e ajudar não só a São Gonçalo, mas toda a região, porque política de Desenvolvimento Social deve ser realizada de maneira integrada.
OSG - Que outra área o senhor acha que merece atenção especial das autoridades?
AK - A vinda do Comperj traz também a demanda de investimentos em transporte. O Governo do Estado está investindo na Linha 3 do Metrô e nós temos que buscar outras soluções para mobilidade urbana na região. Vamos precisar de comunicação rápida. Os parlamentares e prefeitos dessa região terão que trazer emendas parlamentares para agilizar o metrô e tratar de outros projetos.
Fonte: Jornal O São Gonçalo.
O advogado e ex-secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adolpho Konder, fala sobre a estrutura de assistência social da cidade, que se transformou em referência no combate à violência familiar. Como pré-candidato a deputado federal pelo DEM, ele discute a necessidade de políticas de habitação, saneamento básico e transporte para a região.
OSG - O tratamento que a Prefeitura de São Gonçalo deu ao desenvolvimento social se tornou referência para os outros municípios do estado. A que se deve essa conquista?
AK - Conseguimos nesse período, estruturar uma rede de assistência social, fazendo parcerias com o Governo Federal. Aplicamos todos os programas e, hoje, a cidade tem 12 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), um Creas, que é um centro de referência especializado. Além disso, atendemos centenas de crianças através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Fizemos um mapeamento e conseguimos atuar nas áreas que São Gonçalo mais precisava.
OSG - Como o senhor avalia as políticas de assistência à mulher em São Gonçalo?
AK - Nós fizemos um trabalho integrado com a subsecretaria de políticas públicas para as mulheres. Criamos um Centro de Referência, localizado ao lado da prefeitura, que visa atender famílias vítima de violência ou em situação de vulnerabilidade social. Temos uma base de serviço composto por psicólogas e assistentes sociais, que trabalham não só com a questão da mulher em situação de risco, mas também da criança e do idoso. Nosso foco sempre esteve na família. Só o Programa Bolsa Família atende 40 mil, que foram também beneficiadas pelo projeto de capacitação profissional Próximo Passo, em parceria com o Governo Federal.
OSG - Como funcionava o canal de comunicação entre a sociedade e os projetos da secretaria?
AK - Durante a minha gestão, criamos o programa Amigo na Linha, a princípio para atender pessoas com depressão. Mas em um segundo momento, ele se transformou na ouvidoria da Secretaria de Desenvolvimento Social, para onde as pessoas ligam e são encaminhadas para os nossos projetos. O cidadão informa o bairro e o problema social que está vivendo, ou às vezes denuncia problemas de vizinhos, familiares e amigos, e a prefeitura, através da SMDS, pode atendê-las.
OSG - Com a visão desenvolvida no trabalho social, quais as necessidades que o senhor ainda enxerga no município?
AK - Percebo ainda carências, principalmente no campo da habitação e do saneamento básico, em especial no fornecimento de água. Existem vários locais na cidade que não possuem rede de esgoto e a demanda habitacional do município é de 20 mil residências. Essa realidade se agravou com as enchentes. Não há como se desenvolver socialmente, sem tratar essas questões. Por isso é preciso buscar recursos, através de parcerias. O governo municipal precisa de parceiros em Brasília. Estive ao lado da prefeita Aparecida Panisset em grande parte do seu mandato e fui testemunha da dificuldade de transformar essa cidade com tão pouca verba. Somos o município com a menor renda per capita do estado. Por isso me licenciei e me coloquei a disposição da prefeita como pré-candidato a deputado federal pelo DEM. Quero fazer essa ponte e ajudar não só a São Gonçalo, mas toda a região, porque política de Desenvolvimento Social deve ser realizada de maneira integrada.
OSG - Que outra área o senhor acha que merece atenção especial das autoridades?
AK - A vinda do Comperj traz também a demanda de investimentos em transporte. O Governo do Estado está investindo na Linha 3 do Metrô e nós temos que buscar outras soluções para mobilidade urbana na região. Vamos precisar de comunicação rápida. Os parlamentares e prefeitos dessa região terão que trazer emendas parlamentares para agilizar o metrô e tratar de outros projetos.
Fonte: Jornal O São Gonçalo.
Foto: Lucas Figueiredo.
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